Caros irmãos,

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segunda-feira, 9 de maio de 2011

Vim só para incentivar-vos

Acho que o meu breve relato irá encontrar eco em muitos corações aqui presentes. Apresento-me como médium, um homem-espírita praticante.
Desencarnei a menos de uma década e ainda quase tudo aqui me surpreende.
Conheci a Doutrina pela dor, pelo sofrimento e nela encontrei a paz e o lenitivo.
Se não fosse tanto desespero eu acho que não teria ido procurar a casa espírita.
Deixei como última das minhas opções. E foi nela que me encontrei.
Depois de conseguir colocar minha vida em ordem, por fraqueza minha, agradeci e me despedi daquela casa que me acolheu com tanto zelo. Mas o meu afastamento foi temporário e a minha volta foi surpreendente rápida, pois comecei a sentir uns arrepios estranhos e não conseguia dormir bem. Fui encaminhado a um grupo de estudo e comecei a entender sobre mediunidade e compromisso.
Fui designado como médium doutrinador. Foi uma grande experiência em minha vida. Comecei a estudar sem cessar. A biblioteca da casa era grande e não me faltou vontade de explorá-la. Mas ao sair das reuniões me perguntava se teria auxiliado em algo alguém, mas era muito consciente que eu estava sendo auxiliado.
Não queria estar ali como explorador, queria auxiliar, ajudar, mas não sabia como poderia fazer as coisas serem mais produtivas.
Nunca mais senti arrepios, nem tive mais qualquer problema para dormir.
Completei minha vida indo ao lar espírita por prazer e não por imposição.
Achava que não ajudava em nada, mas ai eu resolvi. Se eu não atrapalhar já estava bom.
Nas conversas com os irmãos sofredores eu não conseguia sentir as angustias.
Nos diálogos com os arraigados ao mal eu tentava falar sobre o que eu sabia da lei e do Evangelho.
Tinha uma vida normal, era comerciante e espírita (médium). Era procurado por muita gente que queria milagre, e sempre dava um jeito de encaminhá-los à casa. Poucos eram os que iam, a maioria queria que eu resolvesse os problemas deles.
Ser médium não é ser mágico, pensava eu.
Desencarnei de uma forma muito abrupta, em um acidente de avião.
O meu desespero foi real. Vi que eu estava vivendo uma situação estranha e que não era hora de ensandecer. Era hora de orar. No meio de tanto tumulto, ajoelhei-me no meio de tanto destroços e orei aos bons irmãos da Luz. Eles estavam lá, só o meu olhar se tornou límpido.
Não senti mais dor nem medo entreguei-me ao socorro abençoado ainda duvidando que eu havia desencarnado.
Tudo parecia tão igual. O resgaste, o hospital, os médicos.
Não precisei de muita conversa para acreditar, bastou a visita de minha querida tia, que eu havia carregado o caixão em seu sepultamento, aparecer para me visitar.
A mediunidade continua deste lado também e tem sido o motivo de desequilíbrio de muitos ainda.
Vim só para incentivar-vos a acreditar que o pouco que doam é aceito com muito amor pelos encarregados desta casa.
Preserverem, mesmo que não vejam nem sintam os espíritos.
Só porque não nos vêm e não nos sentem não significa que não existimos.
Viemos visitar essa cidade para continuarmos na eterna busca do aprendizado.

Egidio.

Sabado , 03 de Julho de 2010